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01-04-2003

Que o Governo olhe para este distrito com uma outra atenção e um outro respeito


Legislativas 2002

Que o Governo olhe para este distrito com uma outra atenção e um outro respeito Catarina Cerca Aproveitando a visita que os candidatos à Assembleia da República, nas listas do PSD, pelo distrito de Aveiro, realizaram ao concelho de Anadia, na última semana, JB conversou com o cabeça de lista, Marques Mendes que, convicto na maioria absoluta que o seu partido irá alcançar, no próximo dia 17, relevou que “o Governo terá de olhar para o distrito de Aveiro com uma outra atenção e um outro respeito.” E, quando “existe um enorme sentimento de descontentamento em relação à situação actual da governação”, Marques Mendes apela à maioria absoluta, colocando de parte qualquer hipótese de coligação com o CDS/PP. Sobre obras concretas para o concelho de Anadia e para o distrito de Aveiro foi parco em palavras, falando apenas que as acessibilidades rodoviárias e ferroviárias serão a prioridade absoluta. Duas coisas terríveis para o distrito JB - Quais as razões que o levaram a aceitar ser cabeça de lista do Partido Social Democrata, pelo distrito de Aveiro? MM - Como sabe, sou “repetente” e as duas razões essenciais que me levaram a aceitar ser novamente cabeça de lista foram o facto de ter sido proposto, por unanimidade, pela distrital de Aveiro e, na sequência disso, o facto do presidente do partido me ter feito o convite. É óbvio que, nas actuais circunstâncias, o facto de ter sido proposto, por unanimidade, pesou muito, pois significou o reconhecimento em relação ao mandato de três anos que agora terminou, o reconhecimento de que não virei as costas ao distrito e que as pessoas reconheceram que os compromissos assumidos foram cumpridos. - Há pouco, dizia que o concelho de Anadia tem uma componente muito importante no distrito de Aveiro. Pode especificar? - Anadia é um dos concelhos mais importantes do distrito: importante porque é um grande concelho, com uma população eleitoral muito significativa (cerca de 30 mil eleitores) e, por outro lado, a circunstância de ser um concelho com um grau de desenvolvimento muito importante, significativo e contribuído para o desenvolvimento económico e social do próprio distrito. É um concelho acrescido do ponto de vista do desenvolvimento, um concelho que faz obra e exemplar nesta zona do distrito, mesmo comparativamente a concelhos limítrofes. - O que deseja para o distrito? - É importante fazer com que o Governo olhe para este distrito com uma outra atenção e um outro respeito. Acho que estes últimos seis anos foram seis anos perdidos em termos de investimento do Governo no distrito. Como exemplo, fá-lo das acessibilidades, uma área capital para o desenvolvimento do distrito. Aveiro é um distrito com empresas, moderno, desenvolvimento económico a sério, é o terceiro a pagar impostos para o Orçamento de Estado, mas tem algumas vias de comunicação que são do terceiro mundo. Veja-se, que nos últimos seis anos, houve duas coisas terríveis para o distrito: Aveiro era o terceiro distrito do país a receber investimentos do Orçamento de Estado e agora está em sexto lugar. A opção do PS foi desprezar e desqualificar o distrito de Aveiro. A segunda é pior ainda - a taxa de execução dos Planos de Investimento (PIDDAC) é uma taxa de execução baixa - as obras em PIDDAC estão no papel, mas no terreno estão por realizar. Grande prioridade são as vias de comunicação - Em termos concretos que obras vai defender quer para o concelho de Anadia quer para o distrito de Aveiro? - Nós temos que centrar as questões em prioridades e a grande prioridade são as vias de comunicação. É obvio que nem tudo poderá ser feito logo no primeiro ano, mas daqui a quatro anos existem questões essenciais que têm de estar resolvidas. Por exemplo, o IC 2 é uma obra absolutamente capital e é dos casos mais graves e em relação ao qual não existe sequer concurso lançado; depois existem as ligações de vários concelhos à A1 - Anadia, Oliveira de Azeméis e S.João da Madeira não têm. Mas, para além do IC 1 e do IC2 existem outras duas obras estruturantes que também foram prometidas mas não foram realizadas: a ligação ferroviária ao porto de Aveiro e a questão da duplicação do IP 5. Temos que pensar que no distrito, em matérias de acessibilidades, existe um problema e num distrito onde existe muita empresa, com exportação, existe um grave problema de escoamento dos seus produtos. Competitividade não se resume à parte fiscal mas também à qualidade e diversidade de infra-estruturas e as vias de comunicação rodoviárias e ferroviárias são muito importantes. Um sentimento de mudança - Já passou uma manhã no concelho e agora mais um dia inteiro. Do contacto que tem mantido com as pessoas que mensagens lhe transmitiram em relação à situação actual do país? - Existe um enorme sentimento de descontentamento em relação à situação actual da Governação. - ... e em relação à oposição? - Existe uma grande confiança e estou convencido que o PSD ganhe as eleições e finalmente governe o país. As pessoas foram muito claras e é notório que existe um sentimento de mudança, pois as pessoas acham que o Governo bateu no fundo e que a situação do país tem vindo a piorar muito. As pessoas querem a mudança e reconhecem que neste momento o PSD é a única alternativa. Repare que já existem muitas pessoas empenhadas em que o PSD ganhe, por maioria, de forma a dar estabilidade ao país. - Acredita na maioria, apesar das sondagens apontarem para uma grande proximidade de valores a alcançar pelo PSD e pelo PS? - Acredito, porque ela é necessária. Veja que existem sondagens para todos os gostos e neste momento todas as sondagens dão o PSD em primeiro lugar e próximo da maioria absoluta. É minha convicção que a maioria absoluta é indispensável, pois também não podemos andar a mudar de governo, ano após ano, senão o país pára. O voto útil desta vez é no PSD pois as pessoas sabem que só o PSD pode formar um governo maioritário e que governe. Quartel para a GNR merecerá toda a atenção - Há pouco falava que era preferível não fazer promessas, mas em relação às eleições, se o PSD for governo, esta questão das acessibilidades e do nó de acesso à A1, no concelho de Anadia vão ser realizadas? - Não gosto muito de fazer promessas, agora eu tenho um programa escrito e gosto de cumprir rigorosamente tudo o que tenho escrito. O que eu reafirmo é que a prioridade em termos de investimento serão as vias de comunicação, mas como é óbvio, seria demagogia da minha parte estar a dizer qual é a primeira ou a segunda obra, das várias que são prioritárias. Não tenho dúvidas nenhumas que após quatro anos de governação PSD, o distrito levará uma volta imensa em matéria de vias de comunicação. Mas repare que Anadia tem outro tipo de problemas que o Governo não pode deixar de levar em atenção, como é o caso do novo Quartel para a GNR, entre outros. Um exemplo de uma obra que, apesar de não se capital e prioritária, merecerá toda a atenção da nossa parte. - Caso a maioria absoluta não seja possível, apoia uma coligação com o CDS/PP? - Neste momento, todas as atenções devem estar centradas na questão da maioria absoluta. Eu, pessoalmente, acho que ela é necessária e possível, por isso, faço um apelo às pessoas que ainda não decidiram em quem votar que pensem bem nesta questão: se não houver uma maioria de governo o país pode tornar-se ingovernável e podemos correr o risco de ter uma maioria de esquerda no Parlamento e correr o risco de passado um ano ou ano e meio voltar a estar em eleições. O país não pode dar-se a esse luxo. (11 Mar / 15:15)

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